A passividade caracteriza-se por uma ausência
ou reduzida vontade de agir e também por uma fraca capacidade de reação.
Alguém
que sofre de passividade, seja inclusive por períodos alternados, tem
igualmente uma falta de iniciativa e de poder de decisão.
Habitua-se a não tomar muitas iniciativas, a
ser alguém comandado pela vontade dos outros, que se define pela existência de
uma obediência quase imediata aos outros, já que não expressa a sua própria
vontade.
Define-se igualmente por ser um sujeito que imita os atos dos outros e
também as mímicas do outro, já que o seu caráter é fraco e por isso
influenciável.
Claro que isto num estágio muito negativo da
vivência de um Ser, quando Pitágoras exemplifica que pode durar até um ano,
quando o Ser deve ser acordado por alguns desequilíbrios que surgem para
levá-lo de encontro ao seu eixo, seu poder ou ainda sua capacidade de interagir
com o Outro sem ficar apático dependente ou até submisso.
A
passividade pode estar presente em alguns tipos de esquizofrenia, bem como nas
organizações-limite, sob a forma de uma relação dual em que a separação é
sentida como algo insuportável e em que não se distingue os traços próprios de
cada um, como se fossem um só, o que significa a completa dependência face ao
objeto e a necessidade vital da sua presença.
Aqui a sugestão é buscar a conversa saudável do
autoconhecimento, quando à luz da consciência trazida até Você faz gerar um
período de nova adaptação aos fatos da sua vida, ao uso da flexibilidade nos
relacionamentos e da capacidade de continuar vigiando sobre suas sensações e
escolhas.
0 comentários:
Postar um comentário