O que Eu estou fazendo
neste mundo no exato momento de uma Pandemia? Eis a pergunta mais freqüente
atualmente no meu diálogo com as pessoas pelo webcam.
Pois Pitágoras com
certeza teria a resposta na ponta de língua sendo que ela se gerou num Ano
Universal 3 e se instalou em nosso País num Ano Universal 4. Ou seja, muita calma nesta hora,
recolha-se e vá rezar meu amigo, pois que deste mal a humanidade já sofreu;
seja de causa simples ou fabricada, mas também a Pandemia é cíclica, e graças
aos Deuses, bem espaçada em seu retorno centenário.
Lembra daquela saia
rodada, da cintura apertada, dos mil panos por debaixo do vestido e da pele
alva das moças de outrora? Isto não volta mais. O tecido ficou escasso, as
cinturas arredondadas pela calça santropê e as peles amorenadas pelos tórridos
raios do Sol que sem camada de ozônio são
capazes de transpassar nossas roupas.
Mas uma pandemia tem lá
sua marca centenária na necessidade de evolução da raça humana, e quiçá nossos
antepassados estivessem aqui para nos contar como foi, dividir experiências e
amenizar nossa prática.
Sem saída, nos resta
então aproveitar o melhor deste aprendizado, pois dependendo do ciclo da sua
vida, será ali que a pandemia irá acentuar a sua lição. E com certeza
aprofundando para todos na necessidade do despertar.
Seguindo o Mestre
Pitágoras, ela nasceu num Ano Universal 3, um ano de crescimento para a
Humanidade, onde a divulgação estava prevista com facilidade, trazendo para o
centro do palco a necessidade de ajustes nas mais diversas áreas do planeta,
principalmente a área administrativa e material financeira.
Em nosso País chegou num
Ano Universal 4, ano de obstáculos a vencer, de estruturas a refazer e de muito
trabalho a enfrentar para recolocar a casa em ordem.
E ai esta o resultado,
caminhamos para seis longos meses de tentativas de contornar o pico da peste. E
entre altos e baixos vamos procurando alternativas para manter a rotina e o caixa
em movimento, ao mesmo tempo em que vemos crescer a mendicância e a caridade de
quem tem mais em meio ao uso do poderio político.
Ironia do destino, ir ao
Mercado Público buscar produtos de primeira a um preço mais atrativo, luxo dado
a quem não é do grupo de risco, e deparar com uma cidade deserta de belezas,
coloridos e gente bonita.
A pandemia alcançou
nossas almas, mexeu com as estruturas do País e as nossas mais íntimas, para
nos ensinar que somos todos iguais, e que chega o momento de igualar as
diferenças, cuidar com carinho dos nossos sonhos para que não sejam mais do que
um “espigão” crescendo no lugar de uma “árvore”.
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